Atenção

Plantas tóxicas: evite riscos para crianças e pets em casa

Garanta a segurança da sua família! Conheça as plantas tóxicas mais comuns para crianças e pets, como Comigo-ninguém-pode e Espada-de-São-Jorge, e saiba como evitar acidentes.

Crianças e pets convivem bem com plantas. Imagem criada por IA

Crianças e pets convivem bem com plantas. Imagem criada por IA

Para garantir a segurança de crianças e pets em seu lar, é fundamental estar ciente das plantas tóxicas que podem causar desde irritações leves até intoxicações graves. Muitas dessas espécies são comuns em jardins e ambientes internos, mas contêm compostos perigosos como oxalato de cálcio e glicosídeos cardíacos.

Plantas Tóxicas que Você Deve Evitar para a Segurança da Família

Conhecer os riscos é o primeiro passo para proteger quem você ama. Confira as principais espécies que representam perigo e devem ser mantidas longe do alcance de crianças e animais:

  • Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine): Extremamente perigosa, causa irritação intensa na boca, inchaço e dificuldade para respirar. É tóxica tanto pelo contato com a seiva quanto pela ingestão de qualquer parte da planta.
  • Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata): Apesar de sua popularidade e resistência, é uma planta tóxica que pode provocar náuseas, vômitos e diarreia se ingerida.
  • Espirradeira (Nerium oleander): Considerada altamente tóxica, pode causar arritmias cardíacas graves e, em casos extremos, ser fatal. O simples contato com a seiva já pode provocar irritação na pele.
  • Antúrio (Anthurium spp.): Contém cristais de oxalato de cálcio que provocam irritação na pele e mucosas. Se ingerido, causa dor e inchaço na boca e garganta.
  • Copo-de-leite (Zantedeschia spp.): Similar ao antúrio, contém substâncias que causam intensa irritação oral, náuseas e vômitos se consumido.
  • Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii): Sua seiva leitosa é altamente irritante, podendo causar queimaduras na pele e inchaço nas vias respiratórias se houver contato ou ingestão.
  • Azaleia (Rhododendron spp.): A toxina presente na azaleia pode causar vômitos, diarreia, fraqueza muscular, diminuição da pressão arterial e problemas cardíacos.
  • Jiboia (Epipremnum aureum): Apesar de ser uma planta de interior muito comum, é tóxica para pets, podendo causar irritações e problemas gastrointestinais se mastigada ou ingerida.
  • Costela-de-Adão (Monstera deliciosa): Assim como outras plantas da família Araceae, pode provocar vômitos, diarreia e lesões nas mucosas se ingerida.
  • Hera (Hedera helix): Todas as partes da hera são tóxicas e podem causar irritações na pele e sérios problemas gastrointestinais se ingeridas por crianças ou animais.
  • Outras Plantas Comuns: Fique atento também a outras espécies populares que podem ser tóxicas, como Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), Mamona (Ricinus communis), Lírio (Lilium spp. – especialmente tóxico para gatos), Tulipa (Tulipa spp.), Violeta (Viola spp.), e Filodendro (Philodendron spp.).

Dicas Essenciais para Evitar Acidentes com Plantas Tóxicas

Com um pouco de atenção, você pode criar um ambiente verde, bonito e seguro para todos em casa:

  • Mantenha Fora do Alcance: A regra de ouro é posicionar todas as plantas tóxicas em locais inacessíveis para crianças pequenas e animais de estimação. Pense em prateleiras altas, vasos suspensos ou áreas restritas da casa.
  • Prefira Plantas Seguras: Opte por espécies que comprovadamente não representam risco. Algumas excelentes opções de plantas seguras incluem orquídeas, lavanda, valeriana, girassol, camomila e a maioria das bromélias.
  • Identifique Corretamente Cada Planta: Sempre verifique e identifique corretamente cada planta antes de trazê-la para casa ou plantá-la no jardim. Em caso de dúvida, pesquise em fontes confiáveis ou peça orientação a um profissional de jardinagem ou botânica.
  • Aja Imediatamente em Caso de Suspeita: Se houver qualquer suspeita de ingestão ou contato com uma planta tóxica, **procure atendimento médico ou veterinário imediatamente**. Tenha o nome da planta em mãos, se possível, para facilitar o diagnóstico e o tratamento adequado.

Seguindo essas orientações, é perfeitamente possível ter um ambiente verde, bonito e, acima de tudo, seguro para toda a família e seus companheiros de quatro patas. Proteger aqueles que amamos começa com a informação e a prevenção. Para mais informações sobre segurança doméstica, consulte o Ministério da Saúde.

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